quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ENXAQUECA



Quase ninguém escapa ao tormento da dor de cabeça. Nove de cada dez pessoas já passaram por esse sofrimento. Pode não doer sempre, pode doer pouco, mas em algum momento a cabeça dói. Dói depois de um dia exaustivo de trabalho, por causa de um perfume mais forte ou de um chope estupidamente gelado. Dói na forma de pontadas, latejos ou pressão sobre as têmporas. A dor de cabeça – ou cefaléia, seu nome científico – é um distúrbio de causas e características diversas. A medicina já catalogou 150 formas de cefaléia. Há até aquela que se manifesta durante uma relação sexual, a cefaléia orgásmica. De todas, nenhuma impinge um martírio tão grande a tanta gente quanto a enxaqueca. São 900 milhões de vítimas no mundo, 26 milhões delas no Brasil. Não faz muito tempo, a medicina oferecia apenas analgésicos fortes aos enxaquecosos. O problema é que eles podem levar à dependência química ou produzir um efeito paradoxal, se consumidos rotineiramente: aumentam a incidência das crises. Foi só na última década que o tratamento desse tipo de cefaléia ganhou impulso. Além de remédios mais potentes e seguros para combater a dor em si, foram descobertas drogas capazes de prevenir os ataques de enxaqueca. "Quando tratada na época certa, de maneira adequada e pelo tempo necessário, a enxaqueca pode ter cura", diz o neurologista Edgard Raffaelli Júnior, o pioneiro dos estudos de cefaléia no Brasil.

Aqui poderemos trocar nossas "dores" e quem sabe assim ajudar-mos uns aos outros a desvendar o que há por traz de uma dor tão torturante como a ENXAQUECA!!!

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